
Há um momento em que tudo parece estar perdido, desconhecemos o caminho a tomar, desaparecem os horizontes. Não sabemos como levantaremos no dia seguinte, com que olhar fitaremos os que nos olham. Parecemos sem esperança, castigados pelo tempo, descoloridos, desperfumados, judiados. Não é porque sejamos descrentes que mostramos esse semblante. Ao contrário, é talvez porque acreditamos demais num projeto que parece não vingar. Semeamos, semeamos...e a semente plantada não germina. Ficamos nos perguntando se a qualidade da semente é ruim ou se estamos sendo sufocados por outras plantas(aparentemente mais viçosas porém de raiz menos profunda)? Não temos respostas, temos apenas perguntas. A certeza que temos é de que a natureza desenvolrá seu curso retribuíndo o que foi lançado. É uma questão de tempo. Ah, o tempo! O tempo do nascimento, o tempo do desenvolvimento, o tempo do amadurecimento. Teremos nós esse tempo?
Um comentário:
Sônia!
Você conseguiu traduzir em poucas palavras o sentimento que vai em nós. Talvez somos nós que sonhamos demais. Abraço!
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