Diante da tragédia humana que ceifou 71 pessoas em "acidente" aéreo ocorrido em 29/11/2016, perguntas ficaram em mim: que esmero temos com a vida? que esmero temos com a morte que não temos com a vida?
Parece-me que carregamos com extremo cuidado caixões, cuja vida inexiste, e desprezamos a vida que pulsa em diferentes locais e pede cuidado. Ou de forma mais pontual, pouco nos preocupamos no embarque, com vida, e muito nos preocupamos com o desembarque, sem vida. Somos sensíveis com o passado e não somos cautelosos com o presente e muito menos precavidos com o futuro. Somos, no mínimo, contraditórios!
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