Voar rumo ao infinito, sem pressa de chegar, sem lugar marcado, sem rota, carregando apenas o desejo de liberdade aberto em grandes asas que se confundem com os flocos de algodão suspensos no infinito. Se puder, imponente pássaro, empresta-me tua leveza, teu desprendimento e tua beleza para que eu possa voar e olhar a primavera do alto. E se, por um instante, eu tiver vontade de retornar para beijar as flores, que eu tenha a firmeza do pouso e que este me prenda somente àquilo que é perene.
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