Resolvi nominar 2013 com um nome nada original; chamei-o de Sei Lá...
Não sei se é porque começa com S: de Sônia, de Sensação, de Sentimento, de Saudade ou de Solidão. É certo que, para mim, ele não tem definição.
Parece que depois de se repetir 2013 vezes, a magia do ano novo ficou velha. Ou velha fiquei eu? Depois do ritual das festas, onde há obrigatoriedade de comemorar, muitas vezes sem saber o quê, o novo fica com o mesmo gosto de sempre. É um sempre embasado no ontem porque o amanhã tem que ser aguardado embora haja prenúncio de mesmice.
Certo mesmo é que muda um algarismo, mas as mudanças interiores, estas não mudam num ano, numa ritual, num nome, num porre, na explosão de fogos. Há uma escalada árdua para que pequenas mudanças sejam efetivadas e quando elas estão desabrochando, teme-se que nem sempre sejam para melhor.
Li ontem um texto de Leonardo Sakamoto, que me encorajou. Chama-se A ditadura da felicidade exige que 2012 tenha sido um ano bom.
Acho que a ditadura da felicidade é ainda mais exigente com o novo ano. As pessoas não desejam que você viva e deixe viver; querem, EXIGEM, que tenhamos saúde, sorte, amigos, felicidade no amor e muito dinheiro no bolso. Como é possível isso em 365 dias apenas? Não tive este pacote em 365 x 47, como ele pode vir em escassos 365 dias? Ah, menos seis, no meu caso.
Temos a ditadura do corpo, do tempo, do sucesso, do trabalho, etc. Ditadura da felicidade, é dose!
De qualquer forma, da minha forma, desejo que você tenha um ano bom. E o meu? Quero poder dar uma identificação mais precisa. Por hora, vou deixar assim. Amanhã, Sei Lá...
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