Para ser precisa, hoje, 50 anos e 29 dias. Meio século de vida, longas batalhas e várias conquistas. Olhando para mim mesma poderia dizer que vivo hoje a minha própria plenitude: dificilmente faço aquilo que não quero, não aguento companhia inconveniente e rasgo o verbo. Isso mesmo, digo o que penso! Via de regra, isso só se faz na velhice porque os velhos são seres que dizem o que querem e ninguém se incomoda já que estão caducos - será? Eu ainda não estou bem nessa fase, mas o cotidiano muitas vezes me tira do sério e, fora do sério, eu digo tudo, podem me perguntar. Não pensem que estou desequilibrada, pensem apenas que há inúmeros motivos para estar, dentre eles a mediocridade das relações e nas relações; isto não é pouco!
Estimo que vivemos atualmente a plenitude da hipocrisia. Ela sempre teve lugar na sociedade, mas agora ela se incorporou em sua própria carne. Fenômenos como a autohipocrisia e a sociohipocrisia proliferam desenfreadamente. Funcionam mais ou menos assim: você acredita, de mentirinha, que é o maravilhoso/a e, usando sobretudo as redes sociais digitais, tenta convencer os outros disso. Se diz lindo/a, bem resolvido/a, bem-amadp/a; autohipocrisia. Os outros, levados pela mesma onda, compartilham, adicionam e curtem essa ideia; sociohipocrisia. Vejam a minha foto acima. Nela eu ainda não tenho 50, não tenho e nunca tive esta pele aveludada e de coloração assim perfeita. É fato que tenho rugas, sou bem clara e tenho olheiras. Se eu quisesse parecer o que não sou, vou a uma rede social, me cadastro e importo para lá este arquivo. Muitos, que me vêem diariamente, dirão hipocritamente algo "profundo" como "linda!", "poderosa!". Ou seja eu sei que não sou genuinamente eu e eles também sabem, mas ficamos todos nessa ciranda hipócrita.
Tenho me desgastado tanto com isso que temo não conseguir acreditar que alguém é verdadeiro e o que diz, merece credibilidade. Preciso ser mais ponderada, eu sei! Com essa e outras broncas, tenho me afastado da humanidade e nesse isolamento tateio o melhor de mim e o melhor de quem está ao meu lado. Mas vivo um desgaste constante e por muitas vezes tenho sido árida nas palavras e ações. Tento, com isso, não ser hipócrita, mas percebo que o mundo é dos hipócritas! Vocês dirão, por que então a opção pela bela foto? Cabe lembrar, estou solteira!
Estimo que vivemos atualmente a plenitude da hipocrisia. Ela sempre teve lugar na sociedade, mas agora ela se incorporou em sua própria carne. Fenômenos como a autohipocrisia e a sociohipocrisia proliferam desenfreadamente. Funcionam mais ou menos assim: você acredita, de mentirinha, que é o maravilhoso/a e, usando sobretudo as redes sociais digitais, tenta convencer os outros disso. Se diz lindo/a, bem resolvido/a, bem-amadp/a; autohipocrisia. Os outros, levados pela mesma onda, compartilham, adicionam e curtem essa ideia; sociohipocrisia. Vejam a minha foto acima. Nela eu ainda não tenho 50, não tenho e nunca tive esta pele aveludada e de coloração assim perfeita. É fato que tenho rugas, sou bem clara e tenho olheiras. Se eu quisesse parecer o que não sou, vou a uma rede social, me cadastro e importo para lá este arquivo. Muitos, que me vêem diariamente, dirão hipocritamente algo "profundo" como "linda!", "poderosa!". Ou seja eu sei que não sou genuinamente eu e eles também sabem, mas ficamos todos nessa ciranda hipócrita.
Tenho me desgastado tanto com isso que temo não conseguir acreditar que alguém é verdadeiro e o que diz, merece credibilidade. Preciso ser mais ponderada, eu sei! Com essa e outras broncas, tenho me afastado da humanidade e nesse isolamento tateio o melhor de mim e o melhor de quem está ao meu lado. Mas vivo um desgaste constante e por muitas vezes tenho sido árida nas palavras e ações. Tento, com isso, não ser hipócrita, mas percebo que o mundo é dos hipócritas! Vocês dirão, por que então a opção pela bela foto? Cabe lembrar, estou solteira!
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